quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Golpista Zelaya está usando embaixada brasileira como palanque para insurreição

O governo de Honduras suspendeu o fornecimento de água, luz e telefone da Embaixada do Brasil na capital Tegucigalpa, que abriga desde segunda-feira o presidente deposto, o golpista Manuel Zelaya. A embaixada brasileira praticamente se tornou um comitê de campanha do golpista Zelaya, tendo sido ocupada por cerca de 70 jagunços do golpista Zelaya. Responde pela embaixada brasileira o encarregado de Negócios, diplomata Francisco Catunda Rezende, já que o embaixador Brian Michael Fraser Neele deixou o país pouco após a deposição do golpista Zelaya, em 28 de junho, por ordem da Suprema Corte de Honduras. Conforme o Itamaraty, Rezende pediu apoio à Embaixada dos Estados Unidos em Honduras para garantir o abastecimento de óleo diesel necessário para manter os geradores de energia ligados. O Itamaraty orientou seus quatro funcionários brasileiros, além de funcionários hondurenhos, a permanecerem na casa para dar proteção ao golpista Zelaya. O governo de Honduras ocupou todas as ruas em volta da embaixada e afastou cerca de 500 simpatizantes do golpista Zelaya, que usa a embaixada brasileira para promover insurreição no país. O governo do presidente Roberto Micheletti decretou toque de recolher em Tegucigalpa. Depois de desalojar os manifestantes, os militares instalaram equipamentos de som direcionados à embaixada brasileira e começaram a tocar em alto volume o hino nacional de Honduras. O golpista Manuel Zelaya afirmou nesta terça-feira que teme ser preso se deixar a Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde se refugia desde segunda-feira, e criticou a repressão por parte dos militares hondurenhos a seus apoiadores. A candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff, disse nesta terça-feira que o Brasil não deu cobertura ao golpista Manuel Zelaya: "Não incentivamos nem demos cobertura, apenas respeitamos. Isto é questão de direitos humanos fundamental".

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