terça-feira, 22 de setembro de 2009

Financial Times diz que "recessão provocou forte redução de emissões"

A recessão mundial provocou uma queda "sem paralelos" nas emissões de dióxido de carbono (CO2) no mundo, de acordo com reportagem publicada no jornal britânico "Financial Times" nesta segunda-feira. O diário econômico teve acesso a um estudo da AIE (Agência Internacional de Energia), que só deve ser divulgado no dia 6 de outubro, em Bangcoc, no início da última rodada de negociações para um acordo sobre o clima, antes da reunião de Copenhague, em dezembro. Segundo o Financial Times, a agência internacional constatou que a redução de emissões de CO2 teve um "declínio significativo", maior do que o da recessão de 1981, que antecedeu a crise da Opep. Segundo a agência, isso abriria uma "oportunidade única" para uma guinada rumo a uma economia de baixas emissões. O estudo também confirmaria, segundo o jornal britânico, os resultados de políticas governamentais para cortar as emissões. A AIE estima, segundo o Financial Times, que cerca de um quarto da queda registrada se deva a isso. A proporção é "sem precedentes", de acordo com o relatório, que será incluído na publicação anual World Energy Outlook em novembro. Entre as políticas que fizeram efeito, a agência deve destacar três: a meta da União Européia de corte de emissões em 20% até 2020, os limites mais rígidos para emissões de carros nos Estados Unidos e as medidas de estímulo à eficiência energética na China.

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