quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Chanceler Amorim nega que golpista Zelaya faça uso político da embaixada brasileira

O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta quarta-feira que o presidente deposto de Honduras, o golpista Manuel Zelaya, não vai usar a embaixada brasileira na capital hondurenha, onde está refugiado desde segunda-feira, como instrumento político para convocar simpatizantes: "Isso não vai acontecer". Amorim pensa que engana quem? Desde que “ocupou” a embaixada do Brasil em Tegucigalpa, acompanhado por 100 militantes, o golpista Manuel Zelaya se grudou ao telefone, dando entrevistas nas quais convoca o povo hondurenho à insurreição. Amorim também comentou as declarações feitas pela vice-chanceler do governo interino de Honduras, Martha Lorena Alvarado, que acusou o Brasil de "ingerência". O destruidor da história diplomática do Itamaraty disse que Honduras será considerado responsável caso haja um "derramamento de sangue". Na mudança de governo no próximo ano, se a oposição ganhar, Celso Amorim precisa ser destacado para servir no Afeganistão.

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