terça-feira, 22 de setembro de 2009

Brasil reduz importação de gás da Bolívia e pede revisão de contrato

O Brasil reduziu a quantidade de gás natural que importa da Bolívia na última quinta-feira, e já pediu uma revisão do contrato de compra e venda. "Desde quinta-feira estão pedindo 16 milhões de metros cúbicos por dia", informou o presidente da estatal YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos), Carlos Villegas. Brasil e Bolívia assinaram em 1999 um contrato de 20 anos para a compra e venda de gás natural, que estipulou uma escala de fornecimento que começava com 5 milhões de metros cúbicos diários, que deveria ser estabilizado em 2005 em 31 milhões. O Brasil tem necessitado de uma quantidade menor, no entanto, devido a oscilações de mercado. Villegas revelou que o contrato está em fase de revisão e defendeu uma solução o mais rápido possível porque "a produção de gás não é como uma garrafa de água que alguém abre e fecha". "Este é um efeito muito drástico sobre os campos, porque afeta os reservatórios", destacou Villegas ao confirmar que a queda do bombeamento de gás natural para o Brasil afeta diretamente a produção de produtos refinados, como gasolina, diesel e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).

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