sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Área de pedagogia tem 38% dos seus cursos classificados como inadequados

A área de pedagogia teve 38% dos seus cursos classificados como inadequados (notas 1 ou 2 na escala até 5) em avaliação nacional. O diploma é necessário para quem quer dar aulas para crianças até a quarta série ou ser gestor educacional. Daí já dá para entender porque a educação pública brasileira é uma lástima. Dos 34,3 mil formandos que fizeram o Enade, 11,6 mil estavam em cursos reprovados (34% do total). Com base na avaliação, o Ministério da Educação decidiu fechar cerca de 2.500 vagas em cursos de graduação, de diversas áreas, que apresentaram má qualidade em avaliações. A medida será mais drástica em relação a outros cinco cursos, cujo vestibular será suspenso. O corte de vagas vai atingir 78 cursos que apresentaram desempenho insatisfatório e cuja nota baixa foi confirmada por técnicos em visitas às instituições. Todos tiveram conceito de curso 1 e 2 (a escala vai de 1 a 5) e terão redução de 30% das vagas oferecidas. Também com base nos dados do Enade, o indicador do MEC chamado Conceito Preliminar de Cursos apontam que um em cada quatro engenheiros do País se formou em cursos inadequados. Em números absolutos, 6,3 mil dos 24,9 mil formandos da área que participaram no ano passado da avaliação federal estavam em cursos com notas 1 e 2, as mais baixas na escala de qualidade (que vai até 5). O dado fica ainda mais grave quando se considera que a engenharia é uma das áreas do País mais carentes de mão-de-obra qualificada.

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