segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sarney critica mídia e diz que há "campanha nazista" contra sua permanência no cargo

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), discursou no plenário da Casa nesta segunda-feira para fazer duras críticas à imprensa e ao que chamou de "campanha nazista" contra a sua permanência no cargo. Ao reagir à denúncia de que dois apartamentos utilizados pela sua família no bairro dos Jardins, em São Paulo, teriam sido adquiridos e registrados em nome da empreiteira Aracati, Sarney negou as acusações. "O prédio na Alameda Franca, modesto, saindo na Rebouças, é um prédio de apartamento de 85 metros quadrados. Eu comprei o primeiro apartamento ali em 1977, ainda em construção, para ali morarem meus filhos que estudavam, um na USP, outro na Faculdade Cristã. Agora, na terceira geração, quem vai lá, muitos colegas lá já foram, até se admiram como o presidente Sarney mora num apartamento de sala pequena e dois quartos", afirmou. Sarney disse que o segundo apartamento, no mesmo prédio, foi comprado pelo seu filho Zequinha Sarney (PV-MA) para o neto que estuda em São Paulo. "Um dos meus netos está estudando em São Paulo. Meu filho compra um apartamento no mesmo edifício porque era mais fácil, onde moram seus primos. E declarou no seu imposto de Renda. A escritura não foi passada porque não terminou o pagamento, mas consta no Imposto de Renda", afirmou. Sarney disse ainda que o jornal "O Estado de S. Paulo", que publicou a denúncia sobre os imóveis, "terceirizou sua redação e sua credibilidade". "O Estado de S. Paulo vem se empenhando em uma campanha sistemática conta mim, uma prática nazista de acabar com as pessoas, denegrirem suas honra e dignidade até levar os judeus a uma câmara de gás. Esse tem sido o comportamento de O Estado de S.Paulo", afirmou ele.

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