quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Presidente do PSDB defende investigação de Sarney, mas descarta cassações

O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), adotou um tom conciliador no discurso que fez nesta terça-feira na tribuna do Senado. Para ele, todos os senadores têm obrigação de esclarecer publicamente qualquer denúncia que os envolva diretamente, mas descartou cassações sumárias, sem investigações ou direito à defesa. "O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) ou o senador Sérgio Guerra ou o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) são homens públicos. Tudo o que acontecer comigo, com o Arthur, com o José Sarney, com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) é questão pública e nós temos de esclarecê-la. Se vamos cassar alguém? É claro que não. Se vamos discutir esses fatos? É claro que sim. Se os fatos são fracos, eles vão ceder; se não se sustentam, e não têm conteúdo, eles não aguentam. Se eles têm realidade, verdade, eles vão surgir e vão se consolidar. Essa é a lição da democracia, dos Parlamentos. Não há outra", disse Guerra. É o tipo do discurso ordinário, discurso de quem foi pego com o pirulito roubado na boca, já que usou dinheiro do Senado para levar a filha em viagem a Nova York. O Senado Federal se tornou o exemplo de um grande prostíbulo. O total desprezo das elites políticas e outras, pela ética, faz soar o som dos clarins no horizonte. Já não são poucas as pessoas no País clamando por uma nova intervenção dos militares, por uma nova ditadura. E o Brasil parece, mesmo, caminhar para uma ditadura, dos militares ou dos esquerdóides do PT e do Foro de São Paulo. Uma coisa é certa: a indecência chegou a um ponto insuportável. Agora, nas repartições públicas, atuam quadrilhas que montam exploração sexual de grupos de garotas e garotos menores de idade, a pedofilia ganhou ares de oficialidade. Vagabundos de terceira classe, bancários insignificantes, operadores de grandes chefes políticos, desfilam com malas de dinheiros, malões, que guardam em suas novas mansões, e circulam pelos shoppings modernos e novos, da última safra, dando banho de loja na manteudinha de 16 anos.

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