quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Presidente da Bolívia diz que Farc são instrumento dos Estados Unidos

O presidente da Bolívia, o índio cocaleiro trotskista Evo Morales, disse nesta quarta-feira que as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, organização terrorista e traficante de cocaína) se tornaram "o melhor instrumento" dos Estados Unidos para justificar uma mobilização militar na região. O chefete dos índios produtores da folha de coca recebeu na terça-feira uma rápida visita do presidente colombiano, Álvaro Uribe, que percorre vários países da região para explicar a sua aliança militar com os Estados Unidos. O índio cocaleiro trotskista Evo Morales insistiu que a prorrogação do acordo militar entre Bogotá e Washington é um problema para toda a América Latina. "Que diziam os Estados Unidos para invadir o Iraque? Que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa. Onde estão? O objetivo era Saddam Hussein. Na nossa região o pretexto é a luta contra o narcotráfico", disse o chefete cocaleiro Morales para os jornalistas. "Quero dizer algo, as pessoas que estão nas Farc são o melhor instrumento do império neste momento", acrescentou o cocaleiro trotskista Evo Morales. Ele conclamou os terroristas e narcotraficantes das Farc a que abandonem a luta armada e a buscar pacificamente mudanças políticas. Ele citou como exemplo a própria Bolívia: "Nossa experiência é fazer revolução na democracia". O presidente cocaleiro trotskista confirmou que proporá na próxima cúpula do bloco regional Unasul, na próxima segunda-feira, em Quito, uma resolução para rejeitar a concessão de bases militares a tropas norte-americanas na região. "Não é possível que agora se concentrem tantos aviões, tanto aparato técnico-militar na Colômbia. Isso não é contra as Farc, não é contra o narcotráfico, é contra a região. Temos a obrigação de rejeitá-lo, para defender a dignidade dos bolivianos e de toda a América do Sul", disse o cocaleiro trotskista. Mas, que tal, hein? E isto ele não chama de intervenção na vida de outra nação. Quanto a ele, pode fazer quantos acordos quiser com a Rússia e a república islâmica fascista do Irã, que se considera com todo direito.

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