quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Oposição diz que novos atos foram usados como "estratégia" para eximir culpa de José Sarney

A oposição classificou nesta quinta-feira de "estratégia" dos aliados do senador José Sarney (PMDB-AP) a divulgação de novos 468 atos secretos editados pela instituição entre os anos de 1998 e 1999. Como os novos atos são referentes ao período em que o ex-senador Antônio Carlos Magalhães presidia a Casa, senadores da oposição argumentam que o grupo pró-Sarney teria como objetivo mostrar que não apenas o atual presidente do Senado foi responsável por referendar atos sigilosos. "Os atos secretos são muito graves. Por coincidência, esses seriam da lavra do senador Antônio Carlos Magalhães, que não está mais aqui para se defender. Me parece algo diversionista para mostrar que não apenas o senador Sarney editou os atos", afirmou o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM). Ele disse acreditar no envolvimento direto do ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, na edição dos novos atos sigilosos, assim como de servidores ligados a Sarney. "Tem o dedo de Agaciel e dos filhotes que ele criou aqui. São pessoas interessadas em manter o quadro como ele está no Senado", disse Arthur Virgilio.

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