quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Interpol manda prender três funcionários do golpista hondurenho Zelaya

A Interpol emitiu ordens de prisão contra três funcionários do presidente derrubado de Honduras, o golpista Manuel Zelaya, informou o chefe da organização neste país, Rommel Martínez. Os procurados são o ministro da Defesa no governo de Zelaya, Arístides Mejía, a ministra de Finanças, Rebeca Santos, e a gerente da Empresa Nacional de Energia Elétrica (ENEE), Rixi Moncada. Os três são acusados de abuso de autoridade e fraude contra a administração pública. Segundo o Ministério Público hondurenho, Moncada, com o aval de Mejía e de Santos, alugou um edifício para a ENEE sem abrir uma licitação pública. Na semana passada, a direção central da Interpol, instalada na França, já havia emitido um alerta vermelho contra os funcionários, disse Martínez a uma rádio de Tegucigalpa. O chefe da Interpol em Honduras explicou ainda que esse alerta é utilizado para "efetuar a localização e a captura de pessoas que têm processos penais pendentes nos países-membros" da organização. O próprio golpista Manuel Zelaya tem uma ordem de detenção decretada contra si. Ele é acusado pela Promotoria de fraude, falsificação de documentos e abuso de autoridade na aprovação de um decreto que, sem cumprir alguns requisitos, autorizava gastos de 27 milhões de lempiras (US$ 1,4 milhão) em publicidade.

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