domingo, 2 de agosto de 2009

Governistas tentam convencer Sarney a optar por renúncia em vez de afastamento

Governistas trabalham nos bastidores para convencer o presidente do Senado Federal, senador José Sarney (PMDB-AP), a renunciar ao cargo caso o peemedebista decida realmente se afastar do comando da Casa Legislativa. A base aliada do governo Lula no Senado Federal quer evitar que, em uma eventual licença temporária de Sarney, a oposição fique com a presidência da Casa por até 120 dias. O regimento interno do Senado prevê que, se Sarney se licenciar temporariamente da presidência, o cargo será ocupado pelo primeiro vice-presidente, senador Marconi Perillo (PSDB-GO). A renúncia, ao contrário da licença, obriga a realização de uma nova eleição na Casa no prazo máximo de cinco dias, o que permite a escolha de um nome ligado ao Palácio do Planalto para o cargo máximo do Legislativo. A preocupação dos governistas é evitar que o PSDB, principal rival do PT nas eleições de 2010, prejudique a aprovação de projetos importantes para o presidente Lula, se ficar no comando do Legislativo. Aliados de Lula já deram início às conversas para eleger um nome de confiança do presidente com a eventual renúncia de Sarney.

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