quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Diretor-geral do Senado vai coordenar investigações sobre novos atos secretos

A Mesa Diretora do Senado designou nesta quinta-feira o diretor-geral da Casa, Haroldo Tajra (outro “inefavelzinho” da antiga patota do inefável chefe Agaciel Maia), para coordenar as investigações sobre a descoberta de mais de 400 novos atos secretos na Casa entre 1998 e 1999. O primeiro-secretário do Senado Federal, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), já determinou a instalação de um inquérito para apurar o caso. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo afirma que mais 15 boletins de pessoal com atos "ultrassecretos" foram encontrados no Senado Federal. Editados entre 1998 e 1999, a maioria trata de aumento de salários com pagamento retroativo para servidores. Há 12 dias a Folha de S. Paulo já havia revelado a existência de 35 boletins que não constam no relatório da sindicância que apurou o escândalo. Ao todo, seriam 468 atos secretos. No dia 1º de agosto, a Folha já havia revelado a existência de 35 boletins suplementares que não foram publicados na data em que foram assinados. Os documentos passaram a ser tratados como "ultrassecretos" porque ficaram de fora da lista de atos que consta no relatório final da comissão de sindicância apresentado no dia 24 de junho deste ano. Na oportunidade, a reportagem procurou Tajra. Por meio de sua assessoria de imprensa, ele disse que caso existissem novos atos secretos "se tratava de uma fraude". A Folha, então, entregou a um dos assessores de Tajra uma planilha com os 35 boletins. Nos últimos 11 dias, uma assessora de confiança de Tajra analisou os boletins. Na tarde da quarta-feira, a Folha encontrou mais 15 boletins que não foram incluídos no relatório da comissão de sindicância. A reportagem avisou a Primeira-Secretaria, que pediu um dia para apresentar uma conclusão sobre o levantamento. À noite, os dados vazaram para a TV Globo que divulgou a existência de um novo relatório com 50 boletins (o mesmo número encontrado pelo jornal) com 468 atos. Entre as medidas que não tiveram a devida publicação na rede de intranet do Senado, está a nomeação de Ronaldo Cunha Lima Filho, filho do ex-primeiro secretário e senador Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB). O Senado Federal é pior que um prostíbulo, dominado pela pior corja de políticos que já passou por seus bancos em toda a história da república brasileira. E por uma autêntica quadrilha de funcionários, especializados em dominar senadores por meio do oferecimento de vantagens. Em resumo: prostíbulo total.

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