quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ameaças de Renan Calheiros a Pedro Simon se referem ao filho do senador gaúcho

A ameaça do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) contra seu colega Pedro Simon (PMDB-RS) está relacionada às atividades do filho do senador gaúcho. Durante o bate-boca da última segunda-feira, o alagoano tentou intimidar Simon e perguntou sobre a Portosol. A insinuação se deve à atuação de Tiago Simon, que, em 2003, durante o governo de Germano Rigotto, foi indicado para ocupar diretoria na Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais. Com isso, também ocupou cargos na Ong de crédito Portosol. Outro assunto abordado por Calheiros foi a importação de carne de Chernobyl (Ucrânia), local onde houve um acidente nuclear em 1986. O advogado Tiago Chanan Simon não trabalha mais para o governo do Estado do Rio Grande do Sul. Ex-diretor do Departamento de Desenvolvimento Empresarial da Secretaria de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais (Sedai), o filho de Simon pediu exoneração para dedicar-se à iniciativa privada. Seu ato de exoneração foi assinado no dia 14 de julho e publicado no último dia 30 no Diário Oficial. Tiago Chanan Simon era o responsável pelo projeto Redes de Cooperação, que integra o programa estruturante Mais Trabalho mais Futuro. Ele já estava na Sedai desde 2003, no governo do peemedebista Germano Rigotto, quando o secretário era Luís Roberto Ponte. De qualquer forma, era um caso de nepotismo, embora pareceres providenciais invoquem que não haveria nepotismo em esferas diferentes de Poder. Ora, nepotismo é, porque é filho de senador e que preside um partido no Estado, o PMDB, e por isso foi nomeado em cargo em comissão. Então, durante seis anos, Simon e o PMDB gaúcho não viram problemas em Tiago Simon ficar no governo? Pedro Simon era quem negociava cargos no governo, como presidente do partido no Estado. Agora, quando se agudiza a crise no Senado Federal, então agora o filho de Pedro Simon, Tiago Simon, decide que quer procurar seu caminho na vida privada?!!!! A Portosol é uma Ong vinculada à prefeitura de Porto Alegre e ao governo do Estado para a concessão de microcrédito. É uma criação da gestão petista na capital gaúcha. Tiago Simon presidiu a Portosol (uma espécie de financeira) entre março de 2006 e novembro de 2008. Deixou o cargo quando da assinatura de um convênio com o Ministério do Trabalho

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