terça-feira, 7 de julho de 2009

Rio de Janeiro terá museu na sua zona portuária

O antigo edifício D. João 6º, na praça Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro, será convertido em museu. Até agora chamado de Pinacoteca do Rio, esse museu será uma parceria entre a Fundação Roberto Marinho e a prefeitura da cidade. Depois de uma disputa pela posse do prédio, que pertencia ao ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira e passou para a Docas, autoridade portuária do Rio de Janeiro, o palacete acaba de ser desapropriado pela prefeitura e deverá ser restaurado, dentro do projeto municipal de revitalização do cais do porto, para abrigar o futuro museu, com inauguração prevista para 2011. Segundo o Instituto Pereira Passos, órgão de planejamento municipal do Rio de Janeiro, será uma adaptação de R$ 25 milhões, R$ 15 milhões para restaurar o prédio, que ficou abandonado, e R$ 10 milhões para instalar o museu. Será o primeiro museu carioca gerido por organização social, modelo recém-aprovado no Rio de Janeiro e já usado em museus de São Paulo, como a Pinacoteca do Estado. Nesse tipo de gestão, o museu recebe uma dotação orçamentária fixa do poder público, mas toma as próprias decisões internas, como contratações, gastos e outras medidas. No caso, a Fundação Roberto Marinho fica encarregada de ocupar o museu e definir suas exposições. A princípio, a Pinacoteca do Rio de Janeiro não terá acervo fixo e fará mostras temporárias com obras emprestadas de coleções privadas do Rio de Janeiro. "A gente chama de pinacoteca em rede, porque vai conectar colecionadores", diz Hugo Barreto, secretário-geral da fundação. Devem integrar as mostras do espaço obras dos colecionadores João Sattamini, Gilberto Chateaubriand, Ronaldo Cezar Coelho, entre outros.

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