terça-feira, 7 de julho de 2009

Lula defende resposta dura contra golpistas em Honduras

O presidente Lula condenou nesta terça-feira a deposição do golpista ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, e defendeu uma resposta dura e estrita contra seus autores. "É preciso ser muito duro, muito estrito, não podemos admitir sob nenhum conceito que alguém se ache no direito de poder derrubar um governo legitimamente eleito pelo povo", disse Lula em Paris. Ele acrescentou que a América Latina já sofreu "demais" com os golpes de Estado nos anos 60 e agora "não vamos permitir que isso ocorra de novo". O negócio é o seguinte: esse é o mesmo Lula que na semana passada estava sentado na Líbia, aquele Estado ultra democrático (como todos sabem), confraternizando com o genocida que se mantém no governo do Sudão e patrocinado o extermínio de milhões de seus compatriotas; é o mesmo Lula que imediatamente defendeu a fraude eleitoral no Irã, e saiu em defesa da continuidade no poder do fascista islâmico Ahmadinejad, contra a vontade de milhões de iranianos que protestavam nas ruas. Lula tem demonstrado essa insistência no caso de Honduras por uma razão muito simples: pela primeira vez, nesta época de populismo extremado na América Latina, um país depôs, por via legal, com ordem do Supremo Tribunal, um presidente queria usar os mecanismos do Estado Democrático de Direito para demolir a própria democracia, e se perpetuar no poder, como mais um tirano populista, ao estilo de Rafael Correa (Equador), Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), do casal Kirchner (Argentina). É isso que Lula acha inaceitável, para ele e seus comparsas populistas da América Latina. E ainda encontra apoio no islamita Barack Hussein que governa os Estados Unidos.

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