segunda-feira, 20 de julho de 2009

Ex-presidente do Peru diz que pagou milhões a assessor para evitar golpe

O ex-presidente peruano Alberto Fujimori disse na sexta-feira perante a Justiça que fez um pagamento milionário a seu ex-assessor Vladimiro Montesinos, em 2000, para evitar um golpe de Estado. Fujimori fez a afirmação, imediatamente qualificada de falsa pelo promotor, em seu depoimento final no julgamento por corrupção, cuja sentença deve sair nesta segunda-feira. O ex-presidente (1990-2000) é julgado pelo pagamento de US$ 15 milhões a seu então assessor e chefe dos serviços de inteligência, Vladimiro Montesinos, como "compensação por tempo de serviço". Segundo Fujimori, que disse não ter tirado "jamais" dinheiro dos cofres do Estado, uma vez que se tornou pública a imensa rede de corrupção que Montesinos comandava, seu assessor "entendeu" que seus serviços não eram mais necessários. "É por isso que Montesinos decidiu começar a preparar um golpe de Estado contra meu governo", assinalou o ex-presidente, um dos maiores corruptos populistas já eleitos na América do Sul. E dizer que os peruanos escolheram eleger essa coisa, em vez do escritor Mario Vargas Llosa, genial autor de “Consersaciones em la catedral”. É há quem diga que o povo é sábio, o que é absolutamente mentiroso, diante de eleições como as de Janio Quadros, Fernando Collor de Melo, Evo Morales, Rafael Correa, Fernando “Pai Nosso” Lugo, Hugo Chávez e outros menos votados.

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