quarta-feira, 22 de julho de 2009

Atos secretos foram usados para conceder gratificações retroativas no Senado Federal

A comissão criada para analisar a anulação dos atos secretos identificou que parte das decisões administrativas mantidas em sigilo desde 1995 foi utilizada para conceder gratificações com datas retroativas a funcionários do Senado Federal. Foram encontrados servidores que receberam bônus por até seis meses, sem prestar serviço algum. A decisão assinada em 2007 pelo ex-diretor-geral, o inefável Agaciel Maia, teria beneficiado pelo menos cinco servidores da Secretaria de Estágios. A deliberação também teve o aval da ex-diretora do setor de estágios, Sânzia Maia, que é mulher de Agaciel Maia. O benefício retroativo também foi estendido a servidores de comissões permanentes. A comissão analisou os 663 boletins administrativos e encontrou pelos menos 228 atos secretos utilizados para a nomeação.

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