quinta-feira, 11 de junho de 2009

Supremo dispensa depoimento de dez testemunhas no Exterior do caso do Mensalão

Os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram na quarta-feira excluir do processo do Mensalão dez das 13 testemunhas estrangeiras apresentadas pela defesa dos réus. A Suprema Corte estabeleceu ainda um prazo de seis meses para que os três depoimentos sejam tomados. Foram mantidos os interrogatórios previstos para ocorrer em Portugal das testemunhas Miguel Horta Costa, da Portugal Telecom; Antônio Luís Guerra Nunes Mexia, ministro de Obras Públicas de Portugal, e Ricardo Salgado. Segundo o relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, essas três testemunhas participaram de reuniões com o publicitário Marcos Valério, considerado o operador do esquema. As outras testemunhas foram excluídas porque a defesa dos réus não conseguiu comprovar relação com as denúncias. O ministro Joaquim Barbosa justificou que há uma movimentação da defesa para atrasar o julgamento do caso. "Quando falei que deveriam arcar com os custos e que teria que haver tradutor, grande parte desistiu. Isso me mostra caráter procastinatório das testemunhas. Arrolar como testemunha um professor da faculdade de Coimbra é uma medida protelatória. Ele não tem conhecimento algum, isso não tem relevância ao fato", disse ele.

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