terça-feira, 2 de junho de 2009

PT e PMDB divergem sobre comando de CPI da Petrobras e Planalto intervém

A base aliada do governo Lula ainda não conseguiu chegar a um consenso sobre os nomes que serão indicados para a presidência e relatoria da CPI da Petrobras. Desde a noite desta segunda-feira, líderes governistas mantêm conversas para definir os parlamentares que vão estar no comando das investigações. O Palácio do Planalto entrou em campo para intermediar as negociações dos aliados, uma vez que os líderes, senadores Aloizio Mercadante (PT-SP) e Renan Calheiros (PMDB-AL), não chegaram a um consenso sobre os escolhidos. Renan Calheiros defende que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) fique com a relatoria da CPI, mas vem sendo pressionado por integrantes do PMDB para que o partido também tenha em suas mãos a presidência da comissão, por ser a bancada com o maior número de parlamentares na Casa. O nome do senador Paulo Duque (PMDB-RJ) ganhou força dentro do partido para presidir a CPI. O PT, por sua vez, tenta emplacar a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) ou o senador João Pedro (PT-AM) na relatoria da comissão. Mercadante chegou a ser cotado para presidir a CPI, mas acabou vetado por setores do PMDB.

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