sábado, 6 de junho de 2009

Professores da USP iniciam greve por tempo indeterminado

Os docentes da USP (Universidade de São Paulo) iniciaram nesta sexta-feira uma greve por tempo indeterminado para reivindicar, entre outros itens, reajuste salarial e a retirada da Polícia Militar do campus, onde impedem a realização de novos piquetes por parte dos grevistas. O início da greve foi decidido em assembléia petista realizada na quinta-feira. A principal reivindicação da “categoria” é a saída da Polícia Militar da universidade. De acordo com a reitoria, a Polícia Militar está no local desde a última quarta-feira quando, atendendo a uma ordem judicial de reintegração de posse, impediu a realização de piquetes e bloqueios em frente aos prédios por parte dos funcionários, que estão em greve há um mês. Professores e funcionários são comandados por sindicatos petistas. No total, seis prédios foram fechados no início da semana, incluindo a reitoria. A Polícia Militar já havia realizado intervenção da universidade na segunda-feira, por ordem judicial, mas retornou após novos fechamentos de prédios, informou a reitoria. Só fechando prédios os petistas da USP conseguem fazer greve. Do contrário, a grande maioria de alunos e professores não seguem a orientação petista. Só secundariamente os grevistas petistas também querem a retomada das negociações do Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) com o “Fórum das Seis”, entidade petista que integra os servidores e funcionários das três universidades paulistas: USP, Unesp e Unicamp. As negociações foram suspensas no dia 25 de maio após um grupo de cerca de 30 alunos petistas invadir o prédio da reitoria da USP.

Nenhum comentário: