domingo, 14 de junho de 2009

Polícia Federal apura nova pista de corrupção na Operação Castelo de Areia

A Polícia Federal acredita ter colocado a mão em papéis que podem dar novo rumo ao pedaço do inquérito da Operação Castelo de Areia que tem conexão com a política. A revista Época, pelo repórter Wálter Nunes, que o dossiê consiste em um calhamaço de 54 páginas. São folhas de papel A4, recolhidas em uma batida policial realizada há dois meses no escritório da residências de um dos executivos da Camargo Corrêa. Chama-se Pietro Francesco Giavina Bianchi o executivo que guardava em casa essas folhas, contendo tabelas e planilhas, com nomes de instituições, obras, partidos, políticos e membros do Tribunal de Contas da União. Muitos nomes estão associados a valores, em dólares e em reais. Referem-se a transações realizadas entre 1998 e 2000. Uma das colunas expostas nas tabelas faz menção às obras públicas conduzidas pela empreiteira Camargo Corrêa. Em outra coluna constam os valores recebidos dos governos contratantes. Em uma terceira coluna aparecem novos valores, em um aparente rateio promovido entre políticos, partidos e pessoal do Tribunal de Contas da União. Se não aparecer o PT vai ser tudo de novo uma grande farsa. Para variar, as denúncias encontram-se sobre a mesa do juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, o mesmo da Operação Satiagraha conduzida pelo inefável delegado federal fundamentalista Protógenes Queiroz, aquele que anda pelos quatro cantos do País aparecendo em atos organizados pelo PSOL, e que viaja com passagens pagas ilegalmente pelo Congresso Nacional.

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