quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ministro Carlos Minc continua fora de controle

Reunido na quarta-feira com cerca de 50 funcionários de seu ministério, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pediu fiscalizações menos rigorosas contra pequenos agricultores, que o apóiam em sua luta contra os ruralistas. Após a presidente da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia Abreu, pedir na terça-feira a demissão de Carlos Minc, nesta quarta-feira foi a vez de a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso exigir sua saída: “O sr. ministro, ao rotular os ruralistas de ‘vigaristas’, deu mais uma evidência de sua imaturidade e irresponsabilidade que o desqualificam para ocupar o elevado cargo de ministro”. Criticado por empresários, Carlos Minc recebeu cartas de apoio da Contag e da Fetrab, organizações petistas, e fez uma autocrítica: “Nós erramos. Muita gente nossa tratava a agricultura familiar de uma forma meio autoritária. Não cumpriu? Pau. Multa. A gente tem de tratar diferentemente a agricultura familiar”. Para ele, não se trata de estimular a impunidade: “É tratar de uma forma amiga, companheira, dando educação ambiental”. Em 2008, os assentamentos do Incra (vale dizer, do MST), contribuíram com 21% do desmate na Amazônia. Carlos Minc atacou ruralistas que dizem que há “xiitas que não deixam ninguém fazer nada no Brasil”: “É coisa medieval, de troglodita. Coisa da Inquisição. Antes se queimavam bruxas. Agora querem queimar árvores e ecologistas”. A companheirada desmatadora ele trata com carinho, promete cursinhos de educação ambiental, para os odiosos ruralistas ele promete pau e multa. É um desequilibrado.

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