sábado, 27 de junho de 2009

Justiça Federal decide que garoto Sean Goldman deve ficar com padrasto até fim do processo

O caso do menino Sean Goldman sofreu mais uma reviravolta na última quinta-feira. O Tribunal Regional Federal da 2º Região, no Rio de Janeiro, decidiu suspender a sentença e o direito do norte-americano David Goldman, pai biológico do garoto, de exercer a guarda provisória do menino no Brasil. Com a decisão, ele deve permanecer com o padrasto, o advogado João Paulo Lins e Silva, até o final do julgamento. O desembargador Fernando Marques atendeu ao pedido da defesa do padrasto, concedendo efeito suspensivo ao processo de apelação da sentença do juiz Rafael Pereira Pinto, da 16ª Vara Federal do Rio de Janeiro. A decisão suspende todos os efeitos da sentença da Justiça Federal que, no início do mês, havia determinado a volta imediata do menino Sean Goldman, de 9 anos, aos Estados Unidos. A suspensão vale também para a decisão que alterou a transição para a guarda provisória do pai, prevista inicialmente para acontecer nos Estados Unidos. O juiz havia decidido trocar o local para o Brasil, dando a Goldman o direito de passar seis dias da semana com o filho enquanto permanecesse no País. Agora, Sean Goldman permanecerá com a família brasileira até o fim da apelação, cujo julgamento não tem prazo. Sean Goldman é disputado na Justiça pelo padrasto brasileiro e pelo pai norte-americano, David Goldman, desde a morte da mãe brasileira, em 2008. Pessoas próximas ao pai informam que ele já esperava que o padrasto conseguisse a suspensão no pedido de ação cautelar que havia ajuizado antes da última decisão do juiz federal Rafael Pereira Pinto. Por isso não veio ao Brasil imediatamente. No Brasil a Justiça costuma ser muito ágil para quem tem recursos, e também para todos aqueles com interesses em ações que assinam com três pontinhos, e cujo juiz também assina com três pontinhos, pertencentes a confrarias secretas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu Deus, que vergonha! Entro em pânico só de pensar em depender do judiciário deste país. O dano causado a este garoto e ao pai são irremediáveis. A responsabilidade é dos magistrados envolvidos nesta palhaçada. O país será seriamente prejudicado!