O BEA, órgão francês que investiga as causas do desastre do Airbus A330 da Air France, que caiu no oceano Atlântico no dia 31 de maio, informou na última quinta-feira que divulgará o primeiro relatório preliminar sobre o acidente no dia 2 de julho. Enquanto isso, prosseguem também as buscas pelas caixas pretas, cujos sinais são emitidos por no mínimo 30 dias. A Agência Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB) anunciou, na noite de quinta-feira, que está investigando dois incidentes recentes envolvendo aviões Airbus A330, sendo um deles da TAM. O vôo da companhia aérea brasileira que está sendo investigado é um que fazia a rota entre Miami e São Paulo no dia 21 de maio. O outro incidente ocorreu na última terça-feira, entre Hong Kong e Tóquio, em um vôo operado pela Northwest Airlines, que pertence à companhia norte-americana Delta. Nos dois casos, o sistema de sensores de velocidade e altitude apresentou falhas durante o vôo, problema que se suspeita ter ocorrido com o Airbus A330 da Air France que caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo. Segundo um comunicado da NTSB, os pilotos do vôo JJ8091 da TAM inicialmente "perceberam uma queda abrupta na temperatura externa indicada, seguida de uma perda das informações de velocidade primária e altitude". Ainda de acordo com a agência norte-americana, o piloto automático se desconectou e a tripulação brasileira teve de recorrer a instrumentos de back-up, até conseguir restabelecer os dados, cerca de cinco minutos depois. Já o vôo da Northwest Airlines passou por "um incidente possivelmente semelhante", disse o comunicado da NTSB. Os sensores de velocidade, chamados "Pitot", medem a pressão do ar e permitem informar a velocidade do avião. Os cálculos da velocidade são utilizados por vários sistemas do avião. Os modelos A330 possuem três sistemas "Pitot" independentes. Esses aviões estão dando problemas um atrás do outro.
domingo, 28 de junho de 2009
França vai divulgar primeiro relatório do desastre do Airbus A330 da Air France
O BEA, órgão francês que investiga as causas do desastre do Airbus A330 da Air France, que caiu no oceano Atlântico no dia 31 de maio, informou na última quinta-feira que divulgará o primeiro relatório preliminar sobre o acidente no dia 2 de julho. Enquanto isso, prosseguem também as buscas pelas caixas pretas, cujos sinais são emitidos por no mínimo 30 dias. A Agência Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB) anunciou, na noite de quinta-feira, que está investigando dois incidentes recentes envolvendo aviões Airbus A330, sendo um deles da TAM. O vôo da companhia aérea brasileira que está sendo investigado é um que fazia a rota entre Miami e São Paulo no dia 21 de maio. O outro incidente ocorreu na última terça-feira, entre Hong Kong e Tóquio, em um vôo operado pela Northwest Airlines, que pertence à companhia norte-americana Delta. Nos dois casos, o sistema de sensores de velocidade e altitude apresentou falhas durante o vôo, problema que se suspeita ter ocorrido com o Airbus A330 da Air France que caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo. Segundo um comunicado da NTSB, os pilotos do vôo JJ8091 da TAM inicialmente "perceberam uma queda abrupta na temperatura externa indicada, seguida de uma perda das informações de velocidade primária e altitude". Ainda de acordo com a agência norte-americana, o piloto automático se desconectou e a tripulação brasileira teve de recorrer a instrumentos de back-up, até conseguir restabelecer os dados, cerca de cinco minutos depois. Já o vôo da Northwest Airlines passou por "um incidente possivelmente semelhante", disse o comunicado da NTSB. Os sensores de velocidade, chamados "Pitot", medem a pressão do ar e permitem informar a velocidade do avião. Os cálculos da velocidade são utilizados por vários sistemas do avião. Os modelos A330 possuem três sistemas "Pitot" independentes. Esses aviões estão dando problemas um atrás do outro.
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