domingo, 14 de junho de 2009

Comunista cocaleiro Evo Morales critica Peru e prega revolução para os índios

O presidente boliviano, o trotskista cocaleiro Evo Morales, criticou duramente na última quinta-feira a atuação do governo do Peru no conflito com comunidades indígenas locais, deteriorando as já desgastadas relações bilaterais. Evo Morales, durante visita a Cuba, lamentou pelos indígenas peruanos mortos durante confronto na cidade de Bagua, há uma semana (foram 9 os mortos, enquanto foram assassinados mais de 20 policiaia). “Não é possível que os mais vilipendiados da história latino-americana sejam humilhados”, disse o ditador comunista cocaleiro, igualmente índio, da etnia aimará, também existente no Peru. As declarações do comunista cocaleiro Evo Morales aprofundam meses de mal-estar e troca de acusações entre La Paz e o governo democrata de Alan García. O governo peruano já reclamava da ingerência boliviana no arrastado conflito com os indígenas, que exigem a revogação de um pacote de leis que facilitam investimento na Amazônia, baixado em 2008. Na última semana, o governo de Alan Garcia acusou o trotskista cocaleiro Evo Morales de incitar a sublevação no Peru por ter defendido que indígenas busquem a “segunda e definitiva independência” em carta enviada a um congresso internacional indígena realizado na cidade de Puno, no final de maio. “Nossa luta não termina, da resistência passamos à rebelião e da rebelião à revolução”, disse o trotskista cocaleiro Evo Morales no texto enviado a 5.000 delegados de povos indígenas.

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