domingo, 21 de junho de 2009

Com ato secreto, senador põe espião no Conselho de Ética

O Conselho de Ética do Senado Federal, responsável por investigar a quebra de decoro parlamentar, fez parte do esquema de atos secretos da Casa. Usando um boletim secreto, o senador Magno Malta (PR-ES) “plantou” um assessor no conselho durante a análise do processo de cassação de seu mandato. Magno Malta foi absolvido. O funcionário nomeado era uma espécie de assessor secreto que não despertou qualquer atenção no período. O detalhe: o assessor era o segundo suplente do próprio senador. Ao concorrer a uma vaga no Senado, o candidato escolhe seus suplentes, que geralmente são aliados políticos. O pastor evangélico Nilis Castberg foi nomeado em 23 de novembro de 2005 como assistente parlamentar do Conselho de Ética com salário de R$ 2,3 mil. O ato só foi tornado público três anos e meio depois, através de um arquivo criado no dia 14 de maio passado, mas com a data original da nomeação (2005). O documento é assinado pelo então diretor-geral, o inefável Agaciel Maia, aquele que é dono de uma mansão de 5 milhões de reais em Brasília.

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