sexta-feira, 22 de maio de 2009

Seis Estados brasileiros terão banco de DNA para identificar criminosos

Os Estados do Amazonas, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Paraíba e Paraná assinaram um acordo de cooperação técnica para usarem, em parceria com a Polícia Federal, o banco de DNA que vai auxiliar na identificação de criminosos. O programa é o mesmo usado pelo FBI e foi cedido para ser usado no Brasil. Segundo o Ministério da Justiça, o banco de DNA, hamado Codis, permite a comparação de materiais genéticos, como sangue, pele ou pelo, colhidos em cenas de crimes, com dados de outros casos, inclusive, em outros Estados. Dessa forma será possível identificar suspeitos que já praticaram crimes e interligar crimes cometidos pela mesma pessoa. A implantação do sistema será coordenada pelo Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), que também vai financiar a compra dos equipamentos necessários. Segundo o secretário de Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, a implantação deve ser imediata. "A assinatura do convênio é um grande passo para a investigação criminal em todo o Brasil. Este projeto será um importante instrumento de combate à impunidade em diversos tipos de crime", afirmou o secretário à Folha Online. Segundo o perito-chefe Renato Dall'Stella, do laboratório de Genética Molecular do Instituto de Identificação do Paraná, "vai ser instalado um servidor central em Brasília e cada Estado que tenha laboratório de DNA terá um servidor próprio fornecido pela Senasp.

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