segunda-feira, 4 de maio de 2009

Protesto contra a visita de Ahmadinejad na quarta-feira, em Porto Alegre

O Movimento de Justica e Direitos Humanos, e várias entidades da sociedade civil realizarão um ato de repudio a presença no Brasil, do presidente da República Islamica do Irã, no dia 6 de maio próximo, as 12h30, na Esquina Democrática (Avenida Borges de Medeiros com Rua da Praia). A visita ao Brasil do presidente do Irã, o fascista e racista Mahmoud Ahmadinejad, na quarta-feira, gerou protestos neste domingo em São Paulo e no Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro o protesto foi na praia de Ipanema, próximo à rua Vinícius de Moraes. Em São Paulo, o protesto foi organizado pela Juventude Judaica Organizada, em parceria com grupos homossexuais, na praça dos Arcos, na região central da cidade. O protesto, que começou por volta das 11h20 e durou cerca de uma hora e meia, foi contra as declarações do presidente iraniano sobre o Holocausto. Durante a conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre racismo, em Genebra, Ahmadinejad questionou a existência do massacre de judeus por nazistas na Segunda Guerra Mundial. O protesto foi organizado pela Juventude Judaica Organizada) em parceria com grupos judaicos e homossexuais, evangélicos, entre outros grupos ligados aos direitos humanos. Na última quinta-feira, o desastroso ministro das Relações Exteriores do Brasil, o barbudinho Celso Amorim, rebateu as críticas do governo de Israel à visita de Ahmadinejad ao Brasil. Amorim disse que o Brasil é soberano para receber chefes de Estado e representantes de outros países, além do Irã ser um importante parceiro comercial brasileiro: "Não deveria haver críticas porque na realidade nós temos relações com o Irã. O Irã é um grande país, que indiscutivelmente tem papel no Oriente Médio e é um parceiro. Não deixamos de dar nossas opiniões, publicamente o fizemos recentemente, de modo que não vejo preocupação. E, se com cada país com que discordamos de alguma coisa, não pudermos aceitar visitante aqui, vai ficar muito difícil, não vamos receber ninguém". Na tentativa de impedir a visita do presidente do Irã ao Brasil, o deputado federal Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) pediu na semana passada à Câmara urgência na votação do projeto de lei de sua autoria que penaliza a negação do Holocausto. "O Holocausto é um fato público que esse canalha Ahmadinejad insiste em negar. Ele promete promover o segundo Holocausto. É inconcebível que o Brasil receba um chefe de Estado que nega a existência de um massacre contra mais de 6 milhões de judeus", disse o deputado federal Marcelo Itagiba. Ahmadinejad chefia um regime totalitário, onde as mulheres não têm direitos, a homossexualidade é considerada crime, não há liberdade de imprensa e de pensamento, crianças são julgadas e condenadas à morte, e ainda pretende ter bomba atômica e varrer o Estado de Israel e os judeus da face da Terra, exterminando-os definitivamente. É este criminoso que Lula vai receber.

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