sábado, 23 de maio de 2009

Dilma Rousseff nega pressão do PMDB por diretoria da Petrobras e critica CPI

A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, negou nesta sexta-feira que o PMDB esteja pressionando por mudanças na diretoria da Petrobras em troca de apoio ao governo na batalha contra a CPI da Petrobras no Senado. Ela voltou a reagir contra a investigação e atacou o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A ministra subiu o tom das críticas e disse que no governo anterior a estatal era uma caixa-preta. Alguns líderes do PSDB justificaram o pedido de investigação da Petrobras afirmando que a estatal é uma caixa-preta. "Essa história de falar que a Petrobras é uma caixa preta, a Petrobras pode ter sido uma caixa preta em 1997, 1998, 1999, 2000. A Petrobrás de hoje é uma empresa com nível de contabilidade dos mais apurados do mundo. Porque caso contrário os investidores não a procurariam como sendo um dos grandes objetos de investimento. Investidor não investe em caixa preta deste tipo. Agora é espantoso que se refiram dessa forma à uma empresa do porte da Petrobrás. A ministra disse que o governo não teme investigação, mas defendeu que seja realizada pelo Ministério Público ou pelo Tribunal de Contas da União. "Eu acredito que a Petrobrás é uma empresa tão importante, não só do ponto de vista estratégico para o Brasil, mas também por ser a maior empregadora, a maior contratadora de bens e serviços e a empresa que hoje ocupa e vai ocupar cada vez mais, a partir do pré-sal, um espaço muito grande, ela é uma empresa que tem de ser preservada. Acho que você pode, todos os objetos pelo menos os que eu vi da CPI, você pode investigar usando o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público", disse ela.

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