domingo, 31 de maio de 2009

Deputado federal Jair Bolsonaro chama Tarso Genro de “lambe-botas” de militares

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) mostra na porta de seus gabinete na Câmara dos Deputados, em Brasília, uma foto do ministro da Justiça, Tarso Genro, marchando ao lado de militar, com uma inscrição embaixo: “Lambe-botas ou borra-botas”. O cartaz está na porta de seu gabinete desde o ano passado. Jair Bolsonaro é militar da reserva de defensor da ditadura militar. Ele classifica o peremptório ministro Tarso Genro de “traidor” por ter pedido a punição do coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi, em São Paulo, famigerado centro da tortura e de assassinatos políticos praticados na delegacia de polícia da Rua Tutóia, no bairro do Paraíso, em São Paulo (a infame Operação Bandeirantes – Oban, na qual foi assassinado o jornalista Vladimir Herzog). O deputado federal Jair Bolsonaro afirma que o peremptório Tarso Genro, na sua juventude, contou com ajuda da família de Carlos Alberto Brilhante Ustra após uma fuga para o Uruguai, para o auto-exílio. “Tarso é um lambe-botas. Por que aceitou a mão estendida dos familiares de Ustra? É um homem sem caráter e sem palavra. É como bandido do morro. Lá em cima é machão. Preso, vira mocinha e chora”, diz Jair Bolsonaro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bolsonaro é um idiota. Nada faz de relevante para os militares, os quais tem seus ideais de vida cada vez mais aviltados. Enquanto outros representantes de classe no Congresso se dedicam a angariar apoio para as causas de seus representados, Bolsonaro nada agrega, a não ser um isolamento eficiente por parte da imprensa e seus pares na Câmara. Nada que ele propõe prospera ou vai a votação. Ele está no enézimo mandato sem nada fazer de relevante para as Forças Armadas; sobrevive de factóides como esta briguinha ridícula com o Tarso Genro e do gogó que usa para eleger a família toda na política. Por enquanto, os únicos vitoriosos são os bolsonaros, enquanto os militares sempre perdem.