quinta-feira, 14 de maio de 2009

Delegado de Tarso Genro pede abertura de investigação contra Yeda Crusius

O superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, o delegado federal Ildo Gasparetto, subordinado do peremptório ministro da Justiça, Tarso Genro, candidato ao governo do Estado, resolveu anunciar à imprensa, nesta quarta-feira, que enviou informações à Procuradoria Regional Eleitoral no Rio Grande do Sul com um pedido para solicitação de autorização ao Superior Tribunal de Justiça para abertura de inquérito contra a governadora Yeda Crusius. A Polícia Federal não tem autoridade para investigar a governadora, detentora de foro privilegiado, sem expressa autorização do Superior Tribunal de Justiça, a partir de proposição apresentada pelo Procurador Geral da República. Gasparetto, o subordinado do peremptório candidato Tarso Genro, disse que a Polícia Federal juntou indícios que aumentam as suspeitas contra a governadora, o que indicaria a necessidade de o órgão investigá-la. "Nós já tínhamos umas investigações preliminares desde a CPI do Detran no ano passado", afirmou ele. Nunca se viu um delegado federal, superintendente regional, tão loquaz e tão seguro de suas “suspeitas” como o subordinado do peremptório candidato Tarso Genro. "Isso tudo foi juntado com o que nós dispúnhamos e foi encaminhado ao Ministério Público", afirmou ele. Tampouco o Ministério Público Federal (Procuradoria Geral da República) pode investigar a governadora sem uma expressa autorização do Superior Tribunal de Justiça. O que o solícito delegado federal Ildo Gasparetto, subordinado do peremptório candidato Tarso Genro, informa é que a Polícia Federal só poderia instaurar inquérito em matérias eleitorais se conseguisse um flagrante de delito. Não, nem assim, só com autorização judicial é que ele poderia instaurar o inquérito, porque o flagrante não é constituído pela autoridade policial, mas pela judicial.

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