sexta-feira, 1 de maio de 2009

Chrysler apresenta pedido de concordata


A montadora norte-americana Chrysler pediu na quinta-feira proteção sob o "Capítulo 11" da Lei de Falências, o equivalente à concordata. O pedido da empresa ocorreu pouco depois de o presidente norte-americano, Barack Obama, ter afirmado que apóia a decisão da Chrysler tanto pela concordata como pela parceria com a italiana Fiat. "Ninguém deve se confundir quanto ao significado de um processo de concordata. Isso não é um sinal de fraqueza, mas sim um passo a mais em uma trilha claramente marcada para uma restauração da Chrysler", afirmou Obama. O pedido de proteção sob a Lei de Falências foi feito em um tribunal federal em Nova York. O executivo-chefe da montadora norte-americana Chrysler, Robert Nardelli, disse que a empresa pode concluir o processo "nos próximos dois meses". "Dada a situação em que nos encontrávamos, a concordata acabou sendo a única solução", disse ele: "Não é a que eu teria escolhido em primeiro lugar, mas é a que tivemos de fazer”. Nardelli destacou que, com a concordata, a Chrysler poderá deixar dívidas e encargos para trás e emergir como uma empresa mais enxuta. Ele também afirmou que deixará a liderança da empresa após a conclusão do processo de concordata. "É um momento apropriado para deixar que outros assumam a liderança na combinação da Chrysler com a Fiat. Trabalharei com todas as partes interessadas para que a nova empresa emerja rapidamente com êxito na aliança", disse Nardelli. Pela lei, recorrer ao "Capítulo 11" significa que a empresa reconheceu que não pode quitar suas dívidas e pode ter um prazo para reorganizar suas contas junto aos credores. Caso não consiga quitar suas dívidas por um período pré-determinado, a empresa parte para a falência.

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