terça-feira, 26 de maio de 2009

Brasil dá novo vexame, Ellen Gracie perde vaga na OMC para candidato mexicano

O Brasil perdeu mais uma eleição internacional, somando outra derrota em uma longa lista de campanhas frustradas nos organismos internacionais. Nesta segunda-feira, a Organização Mundial do Comércio (OMC) rejeitou a candidata brasileira Ellen Gracie Northfleet, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, para o posto de juíza da entidade. O eleito foi o advogado mexicano Ricardo Ramirez. A OMC informou ao Itamaraty que avaliou que Ellen Gracie não conhecia a matéria que teria de julgar: comércio. Isso é um motivo brutal para rejeição de uma candidatura que não se sustentava. O Brasil não contou com o voto dos Estados Unidos e tampouco da China. O Itamaraty ainda foi informado que, para governos latino-americanos, a estratégia era a de não deixar o Brasil permanecer de forma indefinida no cargo máximo do tribunal da OMC. Um brasileiro já havia estado por oito anos no posto e, se Elle Gracie fosse eleita, significaria que o Brasil teria 16 anos no cargo. Há duas semanas, o chanceler Celso Amorim afirmou no Senado que o Brasil tinha apenas duas campanhas no cenário internacional. A primeira era Ellen Gracie; a segunda, o Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas em 2016. Obviamente, ele não contou toda a verdade, ou seja, que há uma terceira candidatura, e que é a dele próprio, para a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica). Agora, só ficará mesmo a campanha pelos Jogos Olímpicos de 2016, que não tem nada a ver com as atribuições do Itamaraty. Pior ainda, a derrota acachapante da candidatura da ministra Ellen Gracie ocorrem no momento em que o Itamaraty atolou o Brasil no apoio à candidatura à presidência da UNESCO pelo egípcio Farouk Hosni, um flamante racista, bem próximo do nazismo. A decisão de rejeitar Ellen Gracie foi tomada pelo comitê de seleção da OMC, composto pelo diretor da entidade, Pascal Lamy, além de embaixadores da Noruega, Chile, Canadá, Nigéria e Cingapura. É bem provável que a Itália tenha feito campanha internacional pela rejeição de Ellen Gracie, em face da atitude do governo petista do presidente Lula de ter dado acolhida ao terrorista Cesare Battisti.

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