quinta-feira, 28 de maio de 2009

Argentina reabre investigação de atentado a entidade judaica

Argentina reabre investigação de atentado a entidade judaica
A Corte Suprema da Argentina anunciou nesta quarta-feira a reabertura parcial do processo que investiga o atentado de 1994 contra uma entidade judaica de Buenos Aires, que deixou 85 mortos. A investigação original foi anulada devido a falhas técnicas, e um novo processo foi aberto. “A Corte considerou que não se podia confirmar a nulidade de toda a investigação, mas só daquele trecho da investigação que esteve viciado de parcialidade na atuação do ex-magistrado Juan José Galeano”, disse nota da Corte Suprema à imprensa. O atentado, patrocinado pelo Irã, e executado pelo Hizbollah, destruiu o edifício onde funcionava a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), no centro da capital argentina, em um dos piores ataques contra a comunidade judaica desde a Segunda Guerra Mundial. Quase 15 anos depois, ninguém foi preso nem condenado. As investigações foram totalmente desviadas pelo muito corrupto governo peronista de Carlos Saul Menem. “Temos 15 anos de luta e hoje começamos a ver uma luz e a nossa confiança redobrada na Justiça”, disse o secretário-geral da Amia, Julio Schlosser. A Justiça argentina apontou o Irã como responsável pela explosão da Amia. Há um pedido de prisão contra dirigentes iranianos. Como parte da nova investigação, na semana passada a Justiça argentina pediu a captura internacional de um cidadão colombiano por considerar que teve participação ativa no ataque. No final do ano passado, o tribunal encarregado do caso embargou bens de um ex-diplomata iraniano em Buenos Aires que é procurado pela Justiça. Dois anos antes do atentado na Amia, uma explosão na embaixada israelense em Buenos Aires havia deixado 29 mortos. Também neste caso as responsabilidades indicam com toda clareza para o Irã e para a organização terrorista xiita libanesa Hizbollah. Tudo acompliciado com o governo corrupto do peronista Menem.

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