quarta-feira, 22 de abril de 2009

Militares uruguaios depõem sobre crimes na ditadura

A justiça uruguaia retomou na segunda-feira os depoimentos de mais de 40 militares e policiais, na investigação de dois crimes emblemáticos cometidos durante o regime militar do país (1973-1985), entre eles o assassinato de Cecilia Fontana, mulher de um líder do Partido Nacional, em 1978. Cinco membros da Brigada de Narcóticos da polícia se apresentaram ao juiz para esclarecer as circunstâncias do assassinato da esposa de Mario Heber, que morreu ao beber um vinho envenenado destinado a seu marido, opositor de regime, e cuja responsabilidade nunca foi esclarecida. Durante a semana, todos os membros da brigada envolvidos no caso ou em sua investigação devem depor nesta semana. Cecília morreu ao beber um vinho que havia sido enviado ao marido dela junto com um cartão na qual se elogiavam seus esforços para restabelecer a democracia no país.

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