segunda-feira, 13 de abril de 2009

Indio cocaleiro trotskista Evo Morales diz que se algo acontece em sua greve de fome, é culpa dos Estados Unidos

O presidente da Bolívia, o indio cocaleiro trotskista Evo Morales, que mantém uma greve de fome desde a última quinta-feira, disse neste domingo que, caso algo aconteça a ele, ou ao vice-presidente do país, Álvaro García Linera, será culpa da embaixada dos Estados Unidos e da "direita fascista" de seu país. “Possivelmente tenho os dias contados. Que o povo boliviano saiba que se algo acontecer com Evo, com Álvaro, com os ministros, será obra da direita fascista que está se organizando com apoio da embaixada dos Estados Unidos”, disse o patético presidente boliviano. O sujeito resolve fazer uma greve de fome, porque deseja arrancar uma decisão do Senado boliviano (onde tem minoria), para que este aprove a data do referendo que vai decidir sobre sua reeleição, e ele resolve atribuir a outros sua possível morte. É verdade que muita gente deseja que ele continue até o fim com a greve de fome, mas ninguém o forçou a entrar nela. Ao contrário, ele é que decidiu pressionar o Congresso boliviano dessa forma. O índio cocaleiro trotskista disse que, primeiro, a oposição tentou "desgastar" sua administração, depois quis derrubá-lo com um golpe de Estado civil e agora, segundo ele, pretende acabar com sua vida. Esse é joguinho dele, jogar a responsabilidade pelo que poderia advir de sua greve de fome à oposição. Os opositores devem dizer: você decidiu, agora agüente.

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