terça-feira, 21 de abril de 2009

Human Rights Watch afirma que Hamas matou dezenas de opositores

A ONG internacional de direitos humanos Human Rights Watch disse na segunda-feira que o Hamas, organização terrorista islâmica, ordenou que militantes eliminassem opositores políticos e supostos colaboradores, aproveitando a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza, matando 32 pessoas e ferindo dezenas nesse tipo de ataque, desde dezembro. A entidade pediu aos novos governantes da Faixa de Gaza que interrompam o que descreveu como prisões arbitrárias, torturas e execuções sumárias por parte do grupo terrorista islâmico. Durante a guerra, "as autoridades do Hamas adotaram medidas extraordinárias para controlar, intimidar, castigar e às vezes eliminar rivais políticos internos, assim como pessoas suspeitas de colaborar com Israel", acusa o grupo humanitário. O Human Rights Watch afirmou que os ataques foram a pior onda de violência interna desde que o Hamas passou a controlar Gaza, em junho de 2007, expulsando as forças do Fatah, encabeçado pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Segundo o Human Rights Watch, as práticas da organização terrorista Hamas estão destinadas a sufocar a dissidência em Gaza. Segundo estimativa da ONG, 18 palestinos foram assassinados por pistoleiros vinculados ao Hamas durante a operação militar de 22 dias realizada por Israel na Faixa de Gaza para desmobilizar o aparto terrorista do Hamas e seus bombardeios diários contra o território israelense. Outros 14 palestinos foram assassinados após a retirada das tropas de Israel. Além disso, 49 moradores de Gaza foram baleados nas pernas por homens mascarados (terroristas do Hamas) entre 28 de dezembro e 31 de janeiro e 73 sofreram fraturas nos braços ou nas pernas, também promovidas pelos terroristas do Hamas.

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