quarta-feira, 22 de abril de 2009

Crescem as denúncias contra o Incra no Rio Grande do Sul

Aumentam a cada dia as denúncias envolvendo o Incra e seu superintendente, Mozar Dietrich. E são denúncias pesada e graves. Após as notícias de extorsão sobre arrozeiros que arrendaram terras irregularmente em assentados do MST em Nova Santa Rita, e de denúncias que o órgão estaria recolhendo mais de 150 mil sacas de arroz em Viamão de 152 famílias, sob alegação de uso de agrotóxicos no cereal, agora surgem fatos novos relacionados à pressão do Incra sobre assentados com processos em andamento de desapropriação de terras. Os assentados afirmaram para o deputado estadual Jerônimo Goergen (PP) que muitas famílias que não concordaram com a alteração de valores propostos pelo Incra, mais do que dobrando o pagamento em sacas de arroz pelo uso da terra para plantio no município, estariam enfrentando processo de reintegração de posse interposto pelo órgão, impedimento de trabalhar na terra e ameaças pessoais. Os assentados entregaram documentos ao deputado Jerônimo Goergen comprovando que o arroz plantado não estaria contaminado, como também contestam a não aprovação de projetos para plantio, afirmando que os mesmos foram aprovados pelo Incra. O Incra se transformou em uma máquina criminosa, uma filial da organização terrorista clandestina MST. Os assentados de Viamão, do assentamento “Filhos de Sepé”, também afirmam que são vítimas de extorsão por parte do Incra, que exigiu antecipamente o pagamento de propina na forma de 16 mil sacas de arroz.

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