segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Dirigente petista envolvido no Mensalão metido em negócio suspeito no Rio de Janeiro

A Refinaria de Manguinhos, envolvida em grande dificuldade financeira, agora é o centro de uma polêmica no setor de petróleo, provocada pela operação de transferência das participações da petroleira espanhola Repsol e da família Peixoto de Castro para o grupo Andrade Magro, de São Paulo. O desconforto também é grande porque à frente da operação encontra-se o ex-secretário Nacional de Comunicação do PT, Marcelo Sereno, ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil da Presidência da República, e um dos envolvidos no esquema corruptor do Mensalão, em 2005. O nome de Marcelo Sereno aparece no banco de dados da Serasa como sócio do empresário João Manuel Magro na Grandflorum, a empresa por meio da qual o grupo adquiriu a participação na refinaria. Marcelo Sereno ser apenas presidente da nova holding controladora da Refinaria de Manguinhos. Envolta em dívidas que somam R$ 40 milhões e prejuízos que superam os R$ 15 milhões, a refinaria de Manguinhos teve o controle vendido no último 17 de dezembro, por R$ 7 milhões, para a Grandflorum Participações, controlada pela Ampar Fomento Mercantil Ltda, do grupo Andrade Magro. O grupo Andrade Magro foi vinculado pela CPI da Arrecadação de Impostos, em 2007, no Rio de Janeiro, a um amplo esquema de fraude e sonegação fiscal. Na ocasião, o grupo foi acusado de ser proprietário da distribuidora Inca Petróleo, que chegou a ter até o registro de operação cassado pela Secretaria Estadual de Fazenda de São Paulo, por não recolher ICMS. Como é que um mero sindicalistazinho de repente aparece como um grande executivo capitalista?

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