segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Justiça instaura processo contra a presidente e ex-dirigentes do centro dos funcionários do Tribunal de Justiça

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul já estava sob a mira da mídia nacional, desde que a funcionária Simone Janson Nejar denunciou o amplo nepotismo praticado na Corte gaúcha. Permaneceu no foco da mídia desde que concluiu em velocidade supersônica um processo disciplinar para demitir a funcionária Simone Janson Nejar, o que aconteceu na semana passada. O processo foi aberto a partir de denúncia de CC nepote que havia sido denunciado por Simone Nejar. Agora o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul volta ao foco porque dirigentes do Centro de Funcionários foram denunciados à própria Justiça gaúcha por formação de quadrilha, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. Esses dirigentes foram denunciados pelo Mistério Público estadual, o que é outro sucesso monumental. O processo crime foi aberto contra o ex-presidente Jarbas Iran Ernandes de Brito (na foto) e a presidente Maria Beatriz Rodrigues Machado. Eles são acusados de terem desviado R$ 391 mil do Centro de Funcionários do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Segundo o Mistério Público, eles tentaram dificultar o rastreamento do desvio do dinheiro. Os dois dirigentes investigados tiveram o sigilo bancário quebrado pela justiça. Jarbas Iran Ernandes de Brito permaneceu presidente do Centro de Funcionários do Tribunal de Justiça durante uma década, durante a qual conviveu com os desembargadores, e eles nunca viram ou perceberam que acontecia nada de diferente na entidade. Conforme o Mistério Público, o dinheiro era sacado na boca do caixa, mediante cheque, e depositado na conta dos próprios acusados. A atual presidente da associação, Maria Beatriz Rodrigues Machado, nega o desvio e diz que os valores depositados nas contas dos diretores eram provenientes de empréstimos oferecidos pela entidade.

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