segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Filha do ditador Raul Castro acredita que Obama vai mudar a vida de Cuba

Mariela Castro, sexóloga, filha do ditador cubano Raul Castro, engrossou o coro das autoridades da ilha que acenam a uma negociação com a Casa Branca chefiada por Barack Obama: "Se o presidente Obama se reunir com meu pai, tudo isso vai mudar, muitas coisas vão mudar em benefício de todos os cubanos", disse ela. Mariela defendeu um socialismo "mais flexível" em Cuba, e citou entre as mudanças um afrouxamento da política migratória na ilha. Segundo ela, isso só se dará com a mudança nas relações com os Estados Unidos. "Muitas outras coisas vão caminhar e necessitamos que os cubanos nos Estados Unidos ajudem na mudança dessa política", disse Mariela para o jornal espanhol El Correo. A filha do ditador Raúl Castro encheu Obama de elogios: "Sei que ele, desde sua espiritualidade, vai ser o presidente dos Estados Unidos que se aproximará de Cuba sem exercer pressões ou manipulações”. Ela talvez esteja se esquecendo apenas de uma coisa: em outubro de 1962, Fidel e Raul Castro, em associação com o poltrão soviético Nikita Kruschev, inventaram de encher a ilha de Cuba de mísseis atômicos que ficariam apontados para os Estados Unidos. Durante 11 dias os Estados Unidos impuseram um embargo total à ilha, até que o blefe de Cuba e da extinta União Soviética fosse desmontado. De lá para cá, nunca mais Cuba mereceu consideração. Aliás, para obter qualquer melhora nas relações com os Estados Unidos e levantamento dos embargos internacionais, a primeira coisa que precisaria ser feita é a remoção da ditadura, com a liberação para a formação de partidos políticos e a convocação de eleições livres, depois da libertação de todos os presos políticos e a liberação total do direito à informação para os cubanos. Coisas impensáveis para os ditadores barbudos. Portanto, impensável qualquer mudança enquanto eles persistirem nos seus delírios totalitários. Por último: governava os Estados Unidos, em outubro de 1962, o Partido Democrata, por meio de John Fitzgerald Kennedy.

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