sexta-feira, 14 de novembro de 2008

PSOL entra com representação em defesa do delegado Protógenes e do juiz De Sanctis

O PSOL entrou nesta quinta-feira com representação na Procuradoria Geral da República para que sejam investigados os procedimentos adotados pelo delegado Amaro Vieira Ferreira e pelo diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa. Ferreira investiga o vazamento de informações da primeira fase da Operação Satiagraha, que foi comandada pelo delegado Protógenes Queiro, afastado do caso após denúncias sobre excessos e falhas na operação, como o uso de agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Ferreira solicitou à empresa Nextel a quebra de sigilo, sem autorização judicial, de todos os celulares e antenas utilizados na operação comandada pelo delegado federal Protógenes Queiroz, que resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas, do ex-prefeito Celso Pitta (PTB) e do investidor Naji Nahas. Para o PSOL, há uma tentativa interna de desestabilização institucional, que desvia o foco das conclusões da Operação Satiagraha e beneficia três dos principais acusados. O PSOL diz ainda que se tenta desmoralizar o trabalho do delegado Protógenes e do juiz Fausto De Sanctis, que autorizou as prisões de Daniel Dantas, Celso Pitta e Naji Nahas. O delegado Protógenes Queiroz, nas últimas eleições, participou de comícios do PSOL, como em Porto Alegre, na campanha da deputada federal Luciana Genro.