sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Polícia ouvirá burguesinhos da festa em que garota foi estuprada em Santa Catarina

A polícia civil deve ouvir nesta sexta-feira alguns dos participantes da festa na qual uma adolescente de 15 anos foi estuprada em Joaçaba, no Meio-Oeste de Santa Catarina. Os três jovens acusados do crime poderão ser enquadrados por fornecimento de bebida alcoólica a menor, divulgação de imagem íntima de adolescente na internet e estupro. Eles poderão pegar de seis a dez anos de cadeia pelo estupro. Eles filmaram o estupro e colocaram as imagens na Internet. Os nomes dos anjinhos burgueses de Joaçaba são: Diogo Chaves e Guilherme Augusto Trentin da Silva, ambos de 18 anos, os dois estudantes de administração da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). O que será que ensinam nessa universidade? Os anjinhos foram levados para o Presídio Regional de Joaçaba após terem a prisão preventiva decretada. Há um terceiro anjinho que participou do estupro, um garotão de 16 anos. Pode votar, pode dirigir carro, mas não pode ser preso, nem julgado, porque o anjinho “é de menor”. Em interrogatório, dois envolvidos assumiram o crime. Um dos jovens de 18 anos não confessou o estupro, mas a participação dele aparece nas imagens e foi confirmada pelos outros dois participantes. Conforme a polícia, a confissão do trio ocorreu antes da prisão, nas conversas e e-mails trocados pela internet. Após o crime, a garota foi levada pela família para Florianópolis. “Temos todos os tipos de prova nesse procedimento, as imagens da violência sexual, as fotografias do estupro e também a confissão oficial na presença dos pais e de advogados”, disse o delegado. Para o advogado Éder Marcelo, que trabalha na defesa de dois jovens, as imagens tornam indiscutível a presença dos clientes na relação sexual. O advogado do outro anjinho, Ricardo Nodari, diz: “Meu cliente apenas filmou a cena, não se envolveu com a garota. Gravar as imagens foi uma atitude impensada de um rapaz que recém fez 18 anos. Não foi algo planejado, foi impulsivo. Os garotos são imaturos, não tinham noção do crime que estavam cometendo”. Claro, é que nem em Brasília..... Anjinhos de “boas famílias” jogaram álcool em cima de um índio e o incendiaram. Mas, é claro, os “anjinhos” não tinham noção do que estavam fazendo.... mas podem votar e dirigir carro.