quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Diretor-geral da Polícia Federal descarta possibilidade de Protógenes reassumir caso contra Daniel Dantas

O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, afastou nesta terça-feira a possibilidade do delegado Protógenes Queiroz reassumir a coordenação das investigações relativas à Operação Satiagraha. Corrêa disse ainda que não são "personalizadas" as ações da Polícia Federal e que Protógenes é "um servidor a mais na Polícia Federal". "A investigação da Satiagraha já foi redirecionada e tem um novo delegado e uma nova equipe interagindo com o Ministério Público e com a Justiça, produzindo diligências", afirmou Corrêa. Ao ser questionado sobre o futuro de Protógenes, o diretor foi evasivo. Espontaneamente, o diretor-geral da Polícia Federal ressaltou que as ações da instituição não podem ser personalizadas: "Nós não personalizamos operações, isso não é patrimônio de ninguém, é o Estado brasileiro reagindo ao crime, nós somos meros instrumentos da cidadania. Ninguém é dono. Nem a direção geral nem a polícia, é o poder de reagir, ninguém pode se intitular dono. A impessoalidade é uma regra do serviço público, seja no atendimento ou internamente".