segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Varig, Gol e Azul podem se tornar uma só companhia aérea

Estão acontecendo negociações entre a Azul e a Gol, com a expressa concordância do governo Lula. Há três possibilidades sendo examinadas: a venda isolada da marca Varig, a transferência não apenas da marca, como também do espólio da antiga companhia, e, por fim, a negociação integral da Varig e da própria Gol. A operação não esbarra nas restrições à venda de companhias aéreas para investidores estrangeiros. David Neeleman, dono da Azul, é brasileiro. Além disso, a aproximação entre as duas empresas e a Embraer encanta o governo Lula. A associação entre a Azul e a Gol/Varig abriria espaço para novas encomendas à indústria de São José dos Campos. A hipótese de venda da Gol contaria também com o apoio do BNDES. Para David Neeleman, a compra da Gol resolveria um dos maiores problemas para o início das operações da Azul: a carência de slots, notadamente em Congonhas, o grande hub da aviação doméstica. Seria também uma tentativa de resgate do modelo de “low cost” no Brasil. Para a família Constantino, a venda da Gol seria uma forma de solucionar os problemas financeiros do próprio grupo.