quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Tapes que formar consórcio para enterrar lixo de outras cidades em seu lixão ilegal

A cidade de Tapes, localizada à beira da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, é um escândalo em termos de solução final para o seu lixo. Todo o lixo recolhido na cidade é jogado no lixão municipal da Camélia, na localidade de Butiás. É um monumental crime ambiental. Há poucos dias, uma liminar concedida pela Justiça gaúcha proibiu a realização de uma “audiência pública” que seria realizada quase clandestinamente. Com menos de três dias de divulgação do evento, seria discutida a construção de um aterro sanitário, atrás da escola agrícola Nentala Kalil, na RS 717, junto ao Distrito Industrial e a pista de pouso da Empresa de Aviação Dilopes. A audiência pública clandestina seria realizada no último dia 9. A audiência pública seria realizada longe do centro populacional, cerca de oito quilômetros da região central, em uma quinta-feira, às 14 horas, horário de plena atividade comercial, quando todas as pessoas moradoras de Tapes estão envolvidas com seus interesses pessoais e profissionais. Conforme o processo número 137/1.08.0001475-0, proposto em 08/10/2008 pelo Movimento Ambientalista Os Verdes de Tapes, contra o Município de Tapes e Consórcio Intermunicipal, foi expedida liminar que barrou a “audiência pública” que daria o “start” para o novo aterro sanitário com o qual a prefeitura pretende substituir o lixão da Camélia. O evento cheirava muito mal. É preciso conhecer os impactos ambientais e detalhes do que pretendem fazer no município de Tapes, principalmente quando há envolvimento com o lixo de mais de seis municípios gaúchos.