quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Chanceler Amorim diz que Petrobras só deixa Equador se for compensada

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim (um subordinado ao caderno de orientações do Foro de São Paulo, organização petista), voltou a admitir a possibilidade de a Petrobras deixar suas operações no Equador, mas destacou que a estatal tem que ser "compensada" pelos investimentos que fez. Celso Amorim destacou que o governo Lula vem acompanhando as negociações entre a empresa e o governo equatoriano, mas disse que não pode interferir diretamente nesse processo. "Se as condições não forem favoráveis, no final das contas a Petrobras sai, desde que possa sair adequadamente, sendo compensada pelos investimentos que tiver feito", afirmou Amorim antes de reunião com representantes da Nicarágua sobre acordos bilaterais com o Brasil. Amorim acrescentou que não esperava esse novo problema com o Equador. Ele lembrou que há pouco menos de um ano, a Petrobras tinha resolvido questão semelhante relativa ao bloco 31. Desta vez, a área em discussão é referente ao bloco 18. Esse é problema de negociar com paiseco que não respeita contratos e produz constituições como quem come sanduíches.