quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Testemunha Vera Lucia sofreu e ainda sofre um festival de ameaças de membros da quadrilha

Nos dias subseqüentes à tentativa de assassinato de Mauri Martinelli, e de outras tentativas frustradas contra o vereador Duduzinho, Vera Lucia começou a sofrer constantes ameaças de “Ana” e da sua quadrilha. Motoqueiros a seguiam e paravam na frente do prédio de apartamentos onde ela trabalhava, em Novo Hamburgo. A única pessoa que sabia o endereço onde Vera Lucia trabalhava era “Ana”. Ao mesmo tempo, sua filha passou a registrar constantes crises de hipertensão arterial e encaminhamentos para o hospital de Estância Velha. A garota ficava muito nervosa com as ameaças e tinha uma crise de hipertensão arterial. Em uma dessas baixas, Vera Lucia foi avisada por sua patroa de que a filha estava no hospital. Indo para lá, encontrou com “Ana” no hospital. E aí perdeu a paciência: “Eu disse a ela para sair imediatamente da minha casa, para sair até o dia seguinte, porque ela estava infernizando a nossa vida, estava deixando a minha filha muito nervosa, doente, indo para o hospital quase todos os dias, tinha levado armas e drogas para dentro da minha, tinha feito reunião para combinar assassinato dentro da minha, e levava minha filha pelos morros para distribuir drogas”.