quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Mistério Público visita os sem-terra e defende a legitimidade do movimento

O Procurador Geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Mauro Renner, visitou nesta quarta-feira, com uma comitiva de procuradores federais, estaduais e deputados, o Acampamento Jair Antonio da Costa (sindicalista assassinado pela Brigada Militar em 30 de setembro de 2005) e o Assentamento Capela, da organização terrorista MST. O nome do primeiro acampamento, segundo o site petista RS Urgente, do jornalista ultrapetista Marco Aurélio Weisheimer, é uma homenagem a um “sindicalista assassinado pela Brigada Militar em 30 de setembro de 2005). Segundo Renner, o objetivo da visita foi “conhecer as angústias e destacar que os integrantes dos acampamentos e assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra também têm direitos como cidadãos”. Em discurso feito aos integrantes do acampamento, situado às margens da BR 386, o procurador disse que “o Ministério Público não tem lado e defende o cidadão seja ele um policial ou integrante do MST. Todos são sujeitos de direito e devem bater na porta do Ministério Público sempre que necessitarem”. Mauro Renner negou que o Mistério Público pretenda pedir a ilegalidade do MST e defendeu a legitimidade do movimento. O procurador geral de Justiça do Rio Grande do Sul aparece como um pamonha, dizendo absurdos. Por exemplo: o Mistério Público, que ele dirige, não pode pedir a “ilegalidade” de uma organização que é fundamentalmente ilegal, porque é clandestina, e criminosa, porque pratica atos terroristas e desafia o Poder Judiciário e suas decisões todos os dias, no País inteiro. Antes de iniciar a visita pelo acampamento, procuradores e deputados participaram de uma breve assembléia, quando os acampados lembraram partes da resolução do Conselho do Ministério Público contra o MST. Resumindo, procuradores se agacharam para pressões da organização terrorista MST, e correram aos acampamentos para acalmar os terroristas, em um ato de desagravo a estes, em face de decisão do próprio conselho do órgão. Perguntinha simples: quando o procurador Mauro Renner e seus colegas irão fazer uma visita aos proprietários da Fazenda Coqueiros, e pedir perdão a eles, pelos anos em que permitiram aos terroristas do MST que ficassem praticando as mais de dez invasões ilegais da propriedade, sem que os digníssimos membros do Mistério Público tomassem qualquer iniciativa? E quando irão até a casa da viúva do soldado Valdeci de Abreu Lopes, da Brigada Militar, barbaramente assassinado pelos terroristas do MST em 1990, em plena Avenida Borges de Medeiros, no centro de Porto Alegre? Até hoje anda por aí, soltinha da silva, a assassina que usou a foice para degolar o soldado Valdeci de Abreu Lopes. Até as colunas de concreto dos estádios Beira Rio e Olímpico sabem o nome da assassina, mas o Mistério Público prefere fazer visitinha de desagravo para os terroristas. E ainda querem que os gaúchos esperem Justiça? Mauro Renner deveria, ao menos, ter respeito com seu colega Daniel Soares Indrusiak, o promotor que denunciou judicialmente, em 24 de abril de 2006, quatro estrangeiros e o coordenador nacional da organização terrorista MST, João Pedro Stédile, pelo planejamento e pela organização do ataque e da depredação do laboratório e de viveiros da Aracruz Celulose, em Barra do Ribeiro, atentado que ocorreu no dia 8 de março de 2006, envolvendo cerca de duas mil mulheres da Via Campesina (vale dizer, MST, braço do PT). Entre as mulheres terroristas organizadas pelo MST, que participaram do atentado, como um das lideranças, lá estava a assassina do soldado Valdeci de Abreu Lopes. Conforme o promotor Daniel Soares Indrusiak, os acusados formaram uma quadrilha armada para fazer o ataque, utilizando recursos captados no País e no Exterior, inclusive em órgãos públicos. Ainda conforme o promotor, uma jornalista suíça que participou do atentado terrorista chegou a comunicar ao motorista dos ônibus que levou as mulheres que ele estava seqüestrado e, sob a ameaça de armas, deveria atender às ordens que lhe seriam dadas. Ela participou da ação juntamente com Irma Ostroski, do Movimento das Mulheres Camponesas (outro braço do PT, desdobramento do MST). No início dos anos 90, Irma fazia parte do grupo que degolou o soldado Valdeci de Abreu Lopes. Os outros estrangeiros terroristas que se envolveram no atentado ao viveiro da Aracruz, foram o inglês Paul Nicholson, da União Nacional dos Camponeses do País Basco; o indonésio Henry Saragih, da União dos Camponeses da Indonésia; e a dominicana Juana Ferrer, da Confederação Nacional das Mulheres Camponesas da República Dominicana. “As acusadas Corinne Dobler (a jornalista suíça), Adriana Mezadri, Noemi Krefta e Irma Ostroski abordaram a vítima Manoel de Oliveira Martins, que as conduzia no ônibus de placa KOG-3710, da empresa Biatur Transportes Ltda., já em direção ao município de Barra do Ribeiro, anunciando que, a partir daquele momento, estava seqüestrado, devendo seguir as ordens que lhe fossem dadas, permanecendo sob vigilância constante, para o seu próprio bem”. Quem sabe a revolucionária Irma Ostroski na estava nesta quarta-feira nos acampamentos que receberam a comitiva de desagravo do Mistério Público? Patético o senhor Renner e seus colegas. Videversus fica esperando pelo comunicado do Mistério Público dizendo quando Renner irá visitar a viúva do soldado Valdeci, e quando se dirigirá à Fazenda Coqueiros para pedir perdão à família Guerra. Mais do que isso: Mauro Renner foi dar impulso eleitoral para o PT na visita que fez aos dois acampamentos dos terroristas do MST. Agora, trabalhar que é bom, diante do milionário salário que os gaúchos pagam ao Mistério Público, ah.... isso é mais difícil. Prova provada: o Mistério Público recebeu denúncia de que havia uma grossa roubalheira no Detran gaúcho? Resolveu investigar? Neca pau.... Não mesmo.... E todo o serviço ficou para o Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado, ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal. O Mistério Público deveria estar denunciado ao Conselho Nacional do Ministério Público por desídia e improbidade de seus membros (não todos, é claro, há promotor que trabalha e que cumpre seu dever) e dirigentes. Enquanto isso, ficam fazendo visitinha de desagravo para terroristas.

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