sábado, 9 de agosto de 2008

Cresce a tensão cresce em Santa Cruz às vésperas do referendo boliviano

Faltando um dia para a realização do referendo revogatório que pode selar o destino do governo do cocaleiro trotskista Evo Morales na Bolívia, as manifestações oposicionistas cresceram no departamento de Santa Cruz, que detém 30% do PIB do país. Aconteceram protestos também em Beni, Pando e Tarija, outros departamentos que formam da região leste do país, de forte oposição ao governo. Ocupações de estradas e aeroportos, manifestações e greves de fome são as estratégias utilizadas por lideranças locais para demonstrar seu repúdio aos últimos atos do cocaleiro trotskista Evo Morales e seus aliados. Em Santa Cruz, cerca de 30 manifestantes se dirigiram ao município de El Torno para impedir a presença do vice-presidente Álvaro García Linera, que pretendia encerrar no local a campanha favorável ao presidente para o referendo deste domingo. Na praça 24 de Setembro, em Santa Cruz de la Sierra, capital do departamento, mais de 300 pessoas realizam greve de fome. Entre as exigências delas está a "devolução" dos fundos do Imposto Direto aos Hidrocarbonetos (IDH), recursos antes repassados aos departamentos e que agora são usados para financiar aposentadorias de bolivianos maiores de 60 anos. Em Tarija foi organizada uma greve de 24 horas. Na cidade de Riberalta, pessoas tomaram o aeroporto de Selim Seitún para impedir a chegada de dois ministros.

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